Outra máxima de grande valor vem do Bhagavad Gita, considerado o
documento síntese do pensamento védico
que remonta a cerca de três mil anos antes de Cristo, procedente do Vale do
Hindu, atual Índia: “O verdadeiro conhecimento é aquele no qual o conhecedor
torna-se um com aquilo que é.” Dessa afirmação decorre que “ Aquilo que é, é a
verdade.”
Apesar das muitas acepções que os
dicionários trazem sobre o vocábulo, evidencia-se, para mim, que sua definição
mais precisa pode ser dada como: “A verdade é o que é.” Essa definição dá uma solução literal
genérica à pergunta “O que é a verdade?”, restando respondê-la para cada
situação concreta particular, por meio de pesquisa, individual e coletiva, do
tema em questão.
A filosofia, a religião e a política evidenciam que o problema central da verdade é encontrar um critério de verdade que seja verdadeiro. Nesses campos, formam-se partidos que têm fé em certas visões de mundo, e seus adeptos, quando esgotam os seus argumentos, costumam, ou costumavam, agir com violência para impor os seus pontos de
vista, exceto se adeptos da não-violência.
De acordo com Einstein - veja-se o livro A Imaginação Científica, de Gerald Holton - é a fé que move a busca da verdade, principalmente na ciência avançada. A razão é o seu instrumento de pesquisa ou, como disse Freud "a fraca luz" que orienta essa busca. No livre mercado, nem mesmo está em jogo a busca da verdade, mas a satisfação de desejos, manifestos ou latentes, estes últimos estimulados a virem à tona pela propaganda. Contudo, a verdade acaba se impondo nas situações-limite nas quais as leis naturais são desafiadas.
De acordo com Einstein - veja-se o livro A Imaginação Científica, de Gerald Holton - é a fé que move a busca da verdade, principalmente na ciência avançada. A razão é o seu instrumento de pesquisa ou, como disse Freud "a fraca luz" que orienta essa busca. No livre mercado, nem mesmo está em jogo a busca da verdade, mas a satisfação de desejos, manifestos ou latentes, estes últimos estimulados a virem à tona pela propaganda. Contudo, a verdade acaba se impondo nas situações-limite nas quais as leis naturais são desafiadas.
Nesta reflexão, interessa a
verdade sob a perspectiva da vida prática. Admite-se que se deve partir do conhecimento mais avançado acessível,
garantir o domínio desse conhecimento e caminhar buscando melhores soluções para
os problemas práticos encontrados, sob as restrições inerentes à situação. Contudo, esses resultados provisoriamente
satisfatórios podem esconder verdades ocultas que são como passivos de riscos submersos
que emergem em determinados momentos com consequências negativas avassaladoras.
Isso aconteceu muitas vezes ao
longo da História, e ainda acontece hoje. Algumas dessas verdades não são tão
ocultas, mas apenas ignoradas em função
de interesses de curto prazo, até que
imponham crises decisivas, exigindo uma nova postura. A busca da verdade visando
à solução dos problemas da vida exige persistência, disciplina e método, sob a
perspectiva de um melhorismo contínuo da
qualidade dos resultados alcançados.
A imitação, a imitação criativa e
a inovação de ruptura embora, idealmente, devessem ser buscadas como etapas evolutivas sucessivas, - caso da Coreia do Sul -, podem conviver ao longo do tempo - caso da China atual -.
Quanto ao método, ele consiste, grosso modo, em: ideação, experimentação, sistematização e posta
em prática da solução encontrada, com
permanente atenção à pergunta “sastisfaz?”. Quanto aos critérios de decisão,
eles são vários, sejam tecnicamente necessários, legalmente impostos ou
estabelecidos pelo acordo entre as partes envolvidas. E assim avança a tecnologia
do conhecimento.
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