sábado, 25 de setembro de 2010

Qualidade versus inovação



Na década de 1990 estava na moda falar em qualidade. Atualmente está na moda falar em inovação. Mas há uma pequena confusão semântica nessas modas.

A busca da qualidade de vida é anseio eterno. Isso implica ter qualidade: no produto, nas relações humanas, no meio ambiente, etc ...

A qualidade pode ser obtida por imitação ou por inovação. Esta pode ser fruto de um aperfeiçoamento do existente, de forma incremental, ou de uma ruptura com o existente.

Assim, a meta é sempre obter qualidade como condição prévia para se conseguir produtividade.

Pode ser que, usando a palavra inovação, tenha-se um novo impulso para se buscar a qualidade de vida que todos querem. Porém, é muito importante fixar os significados perenes dos termos. Fora isso trata-se de alimentar a confusão semântica.

No caso do Japão, por exemplo, a qualidade foi buscada por todos, o que levou à Gestão pela Qualidade. Esse país começou imitando, incorporou a ideia de melhoria contínua incremental e aplicou recursos visando à melhoria radical.

No caso da Coreia do Sul o caminho foi o mesmo do Japão, porém o processo ocorreu numa velociadade maior.

Empresas como a Apple estão na liderança em inovação. Mas o que se compra, ao final, é a qualidade de seus produtos.

Enfim, pode-se afirmar que a qualidade é a meta. A inovação, um meio.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Liderando pelo Conhecimento

Peter Drucker afirmou que só há uma definição para líderes: - aquele que tem seguidores. Warren Bennis afirmou que compete ao líder iniciar e manter a ação. Falconi Campos ressaltou que o líder deve ser avaliado pelos resultados que consegue extrair de sua equipe. Mas, em qualquer das hipóteses, o líder deve saber lidar com o processo do conhecimento envolvido nas atividades em que está à frente.

Digo líder, e não gerente, pois, idealmente, todo gerente deveria ser um líder. Não podendo sê-lo, mesmo assim deve lidar com conhecimento. Mas, o gerente que não é líder, embora seja inevitável que existam alguns assim, gera muitos atritos emocionais para conseguir resultados. Eventualmente, ele age como chefe, o que ainda é pior. Como já sabemos, o chefe manda, o gerente age burocraticamente. Só o líder mobiliza corações e mentes.

Se o fizer, pois, com conhecimento, obtém os melhores resultados possíveis com o menor desgaste emocional dos liderados. A empresa pode, então, tornar o trabalho produtivo e o trabalhador realizado. Mas, o mais importante não é o estoque de conhecimento que o líder tem. Ele precisa dominar o processo de geração de conhecimento que, em última instância, se transforma nos bens, nos serviços e nos sentimentos necessários à vida de boa qualidade.

Para aprender mais sobre o assunto, leia: DEMING, W. Edwards. A Nova Economia.