domingo, 17 de março de 2013

RESUMO

A GDC - Gestão da Dinâmica do Conhecimento - é, antes de tudo, gestão. Ela pressupõe que haja um método genérico de se conseguirem resultados em todas as áreas onde se pode agir com intenção, abrindo o caminho para o estímulo ao empreendedorismo, da imitação à inovação de ruptura. Se não garante o sucesso, ela diminui os riscos dos empreendimentos, além de garantir a qualidade do produto e a produtividade.

A dinâmica do conhecimento é intuitiva, mas é melhor dominada coletivamente quando expressa num método passível de treinamento. Ela consiste em imitar, aperfeiçoar e inovar. Neste contexto, aperfeiçoar equivale a imitar criativamente, enquanto inovar se refere a romper com o existente e ir além, criando soluções antes inexistentes. Ela combina a melhoria contínua no estilo japonês com a inovação de ruptura no padrão típico americano.

O roteiro para imitar, aperfeiçoar e inovar é sempre o mesmo em todas as áreas da atividade humana: ideação, experimentação - simulada e física -, julgamento dos resultados, consolidação de um sistema e a sua posta em marcha para gerar resultados, sempre atento a pergunta-chave: satisfaz? Imagine o padrão Microsoft, ou o padrão Apple. Em ambos os casos, são lançados produtos inovadores em versão Beta, a serem melhorados em versões contínuas. Isso implica que não se deve buscar a perfeição logo de início, mas oferecer diferenciais capazes de tornar o produto ou serviço atrativo para o público em condições de adquiri-lo.

Sua raiz está no método científico conforme descrito por Galileu Galilei, Newton e Einstein, e na mobilização de corações e mentes para a realização do potencial humano de construir suas condições de existência. Depois da Segunda Guerra esse tipo de mobilização foi feito por países como a Alemanha, o Japão e a Coreia do Sul, com excelentes resultados.

Para a consolidação do conceito de GDC aqui expresso, combinaram-se os métodos descritos e/ou observados na filosofia, na ciência, na tecnologia e nos negócios, sempre atentos á ideia de se criar o sistema gerador de resultados. Entretanto, presume-se que ele poderia gerar os seus melhores resultados o desenvolvimento humano em geral, dando a cada pessoa as armas de Newton, Einstein, Bill Gates e Steve Jobs, dentro do possível.

Sua inspiração prática inspira-se no Programa 5S, nos Círculos de Controle da Qualidade e nos Sistema de Sugestões. Sua visão integrada, além do Sistema Toyota, calca-se na experiência do TQM - Total Quality Management, no estilo japonês. Quando se pensa na gestão padrão mundial, esse movimento foi liderado no Brasil pelos professores Vicente Falconi Campos e José Martins de Godoi, a partir de sua matriz japonesa.

Sua representação foi conduzida tendo em vista a experiência do autor com a pesquisa, o ensino e a extensão de conhecimentos à sociedade, sob as diretrizes inerentes ao método da ciência e da engenharia. Em especial, o autor teve a sua experiência culminante ao adaptar, a pedido dos professores Falconi e Godoi, o Programa 5S à realidade brasileira. Seus livros sobre o tema venderam cerca de 120 mil exemplares desde que foram lançados, a partir de 1994.

Espero que essa abordagem possa ser útil às pessoas e às organizações humanas em geral, cabendo aos usuários finais avaliá-la.

sábado, 16 de março de 2013

AGRADECIMENTOS

No desenvolvimento do tema GDC sou devedor de muitos. Tantos são os que estão por trás da versão que me coube organizar, que seria  melhor não citar nomes. Contudo, vou correr o risco consciente de citar alguns que tiveram contribuição excepcional, conforme registrado na minha falha memória.

Em primeiro lugar, agradeço ao Altíssimo, Inteligência Suprema, que está por trás de toda a realidade aparente. Ele dá a cada um um pouco de Sua Inteligência, permitindo que todos possam sentir-se agentes ativos da História.

Em segundo lugar, agradeço ao meu avô João Martins de Oliveira por ter iniciado um ramo da família humana, junto com sua humilde esposa, que deu bons frutos apesar das condições iniciais muito difíceis, e que poderiam ter levado uma pessoa comum a desistir da vida digna.

Em segundo lugar, agradeço aos meus pais, Antônio Euzébio da Silva, e Florentina Maria da Silva, por terrem constituído uma família pobre, mas digna. Eles me ensinaram que a vida não vale a pena ser vivida sem solidariedade.

Em terceiro lugar, agradeço à minha irmã Maria Florentina da Silva, que me orientou no caminho dos estudos, quando eu poderia ter optado por caminhos incompatíveis com a realização da minha missão na vida. Em especial, ela fez a minha conexão com a Professora Iêda de Araújo Neto que demonstrou que, aos 10 anos, uma criança considerada "velha e burra", era apenas um ser humano esperando pelo apoio certo para compreender como lidar com a Gestão da Dinâmica do Conhecimento.

Não posso deixar de citar, ainda, minha esposa Maria Márcia, meu filho Gustavo e minha filha Marina. Eles foram meus consultores especiais, além de propiciarem o ambiente emocional adequado para que eu não perdesse de vista a minha missão na vida. Eles representam para mim amor e vida.

Alguns professores da UFMG tiveram influência decisiva para mim: Irene Carvalho Balbino, José Alício de Carvalho Sobrinho, Élcio Marques Coelho, Carlos Alberto Bottrel Coutinho, José Martins da Godoy e Vicente Falconi Campos. Foram eles que me colocaram em contato com a ideia de que até mesmo o bom senso funciona melhor quando estruturado sistematicamente para efeito de educação e treinamento.

De importância estratégica, embora eu já esteja ampliando os riscos de citar nomes, foi o melhor estagiário e amigo que eu pude ter num momento decisivo da minha preparação em gestão: Antônio Lourenço Filho.

Às demais pessoas que me ajudaram eu peço perdão por não citá-las, pois a lista seria muito grande. Como eu poderia citar, por exemplo, as centenas de alunos com os quais aprendi e interagi?