quarta-feira, 22 de maio de 2013

A GDC para todos, para muitos e para alguns

A Gestão da Dinâmica do Conhecimento, na sua forma mais simples, está ao alcance de todos. Ela se refere, inicialmente, a todos os hábitos que tenham sido bem escolhidos e transmitidos pela educação de berço. E também a todas as atividades que não dependem de teorias para serem executadas, podendo ser aprendidas diretamente ou mediante treinamento.

Contudo, todos podem ter mais consciência da aplicação da GDC. E, se tiverem tal consciência, poderão avançar para temas cada vez mais complexos, mas sempre a partir dos seus melhores praticantes disponíveis. O resultado serão novos hábitos e, se houver boa discussão crítica, mais cuidado na análise e proposta de solução de cada problema novo.

Se na sua versão para todos, a GDC pode ser praticada individualmente e, eventualmente, coletivamente, na  sua versão para muitos ela exige treinamento mais detalhado para o trabalho em equipe. Essas equipes podem ser do tipo voluntárias, como nos Círculos de Controle de Qualidade, ou no formato de equipes montadas especialmente para resolver certos problemas em caráter eventual.

Contudo, ainda se pode pensar na GDC sendo aplicada por poucos - os especialistas-. Eles precisam ter formação quanto às ferramentas da Engenharia de Produção, por exemplo. Neste caso, pode-se chegar a algo parecido com a metodologia Six Sigma, ou outras que exijam grande preparação para solução de problemas considerados como altamente especializados, e passíveis de produzirem resultados de alto impacto.

Essa analogia está de acordo com a metodologia adota por Singapura para melhorar sua competitividade. Neste caso o para todos foi implementado com a aplicação nacional do Programa 5S. O para muitos foi implementado por algo semelhante aos Círculos de Controle da Qualidade. O para poucos foi implementado por meio da aplicação das ferramentas da Engenharia de Produção.

Na primeira versão, basta mobilizar corações e mentres apresentando o conceito de forma simples. Na segunda, é preciso mobilizar equipes, apresentando o conceito tanto na sua forma simples, como ligeiramente mais detalhada, para efeito de treinamento. No terceira, é preciso um treinamento avançado. Nas três versões, contudo, é preciso estar atento ao fato de a avaliação inicial sobre a natureza do problema poder estar equivocada.

Às vezes, algo considerado simples pode tornar-se complicado. E algo considerado difícil e complicado pode ter uma solução simples. Dai a necessidade de saber quando é melhor solicitar que especialistas sejam mobilizados para resolver o problema, ou quando vale a pena treinar equipes para que elas aprendam a resolver problemas, tendo em vista aplicações futuras.